O senador Omar Aziz (PSD-AM) reuniu parlamentares com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para tratar dos ajustes para o relatório final do novo arcabouço fiscal. O senador anunciou que irá retirar o Fundo Constitucional do Distrito Federal e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do limite de gastos fixado pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) no relatório aprovado pela Câmara Federal.
O senador amazonense reforçou que pretende colocar a proposta para votação na próxima semana. Omar destacou que está trabalhando com seu gabinete e uma equipe técnica para analisar cada uma das mais de 50 emendas apresentadas ao projeto pelos senadores. Para o parlamentar, é importante manter o teor do texto que o Governo Federal mandou originalmente, antes de ser modificado na Câmara.
“Conversei com o presidente (da Câmara) Arthur Lira ontem a noite e sobre a questão do FCDF a análise que a Câmara faz é da perda de R$ 1,7 bilhão em dez anos, mas no Senado temos um número estimado muito maior do que isso. Mas essa questão de tirar dinheiro do Estado, de custeio de pessoal me preocupa. Eu já fui governador e sei que com o custeio de pessoal não se brinca, pois se você atrasa salário e deixa de pagar o custeio da máquina você tem problemas que acabam prejudicando as atividades-fim”, reforçou.
O senador ressaltou ainda que todas as discussões estão ocorrendo dentro do campo político, e que não há um ‘cabo de guerra’ entre a Câmara e o Senado.
“Temos um cenário de dólar caindo, bolsa subindo, Petrobras sendo valorizada, fundos de investimentos de outros países querendo investir no Brasil, e esse projeto vai construir um cenário propício para mais empregos, e o governo vai ter dinheiro para fazer mais casas, em mais ações sociais e investir na atividade-fim para a população”, acrescentou.