Os deputados federais Capitão Alberto Neto (PL) e Saullo Vianna (União) foram os únicos amazonenses a votar contra a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso sob acusação de ser um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes no ano de 2018.
Os deputados seguiram a orientação das lideranças do Partido Liberal (PL) e do União Brasil (União), que determinaram a seus parlamentares que votassem ‘não’ ao parecer do deputado federal Darci de Matos (PSD-SC), o qual se manifestou favorável à prisão de Brazão. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já havia votado pela manutenção da prisão por 39 votos a 25.
Já no plenário, foram 277 votos a favor da prisão e 129 votos contra, além de 28 abstenções. Os deputados Amom Mandel (Cidadania), Átila Lins (PSD), Sidney Leite (PSD) e Silas Câmara (Republicanos) votaram a favor da prisão. Os parlamentares Pauderney Avelino (União) e Adail Filho (Republicanos) não estavam presentes na sessão.