O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) trabalha na criação de um Centro de Inteligência do Poder Judiciário (CIPJ). Este ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adotou a novidade. Assim, o sistema ajuda, por exemplo, a identificar demandas repetidas da Justiça e sugere a aplicação de decisões semelhantes.
Para compreender melhor como o Centro vai funcionar na Justiça do Amazonas, o Manaus 360º conversou com Márcia Rizzato, secretária de Planejamento do Tribunal. Confira:
Como nasceu a ideia de criar o Centro de Inteligência do Tribunal de Justiça do Amazonas?
Resposta: O CIPJ vem de uma Resolução do CNJ considerando a necessidade de aprimoramento do fluxo de processamento de demandas repetitivas e a necessidade de adoção, pelo Judiciário, de metodologias inovadoras e de uso de recursos tecnológicos para a identificação da origem de conflitos a serem submetidos à Justiça.
Qual o trabalho do Centro? E como isso colaborará para Tribunal?
Resposta: O Centro de Inteligência do Poder Judiciário e a rede de Centros de Inteligência do Poder Judiciário foram instituídos com o objetivo de identificar e propor tratamento adequado de demandas estratégicas ou repetitivas e de massa no Poder Judiciário brasileiro.
Para colocá-lo em prática, qual a estrutura necessária quanto à logística e de pessoal? Quanto a criação do Centro vai custar para o TJAM e qual fonte do dinheiro?
Resposta: Em relação à estrutura, o Tribunal utilizará a estrutura de pessoal existente aproveitando equipe multiprofissional e sem gerar custos à instituição.
Quando o Centro estará pronto para funcionar?
Resposta: A partir de aprovada a resolução, o Tribunal iniciará a construção do plano de trabalho para que as ações possam ser efetivadas em curto prazo.
Aprovado
O assunto entrou na pauta do Tribunal Pleno na última terça-feira, 13, e os desembargadores aprovaram a minuta de resolução.