Não bastasse a pandemia de Covid-19, potencializada pelo negacionismo e a lentidão na vacinação, o Amazonas acaba de ganhar um novo inimigo: um surto da bactéria Klebsiella pneumoniae, que se mostrou resistente a carbapenêmicos, fármacos utilizados para tratamento de pacientes em terapia intensiva na UTI adulta do Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (Cecon), em Manaus.
Três pacientes foram contaminados com a bactéria e seguem estáveis, sem risco de morte. De acordo com a diretora da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Tatyana Amorim, a ocorrência da bactéria está associada ao tempo de internação prolongado. Segundo ela, não foram identificados novos casos de infecção pela bactéria.
Além do tempo de internação, a ocorrência da bactéria pode estar associada ao uso de antimicrobianos, redução das defesas dos pacientes e procedimentos invasivos. Segundo a FVS, entre as medidas adotadas estão o isolamento de contato, administração de antibióticos específicos e suspensão de cirurgias eletivas de grande porte que possuem indicação de UTI no pós-operatório.
*Com informações da assessoria de comunicação da FVS