A CPI da Energia na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) ouviu nesta quinta-feira (20) o diretor-presidente do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), Jalil Faxe.
Em seu depoimento, Fraxe revelou que as denúncias de cortes irregulares de energia triplicaram durante a pandemia da Covid-19, por parte da concessionária Amazonas Energia.
Segundo o diretor-presidente, a Amazonas Energia descumpriu as leis estaduais 5.145/2020 e 5.412/2021 que proíbem os cortes de energia, mesmo que a conta de luz não tenha sido paga pelos consumidores amazonenses.
Em seu depoimento, Jalil Fraxe contou que de março de 2020 a outubro de 2021, o Procon registrou 8.177 reclamações em seus canais oficiais, tornando a Amazonas Energia a mais reclamada, no período de sua gestão à frente do órgão.
O diretor-presidente destacou, ainda, que o Procon-AM não alcança todos os municípios do Estado, mas, recebe e tenta atender tudo que recebe de denúncia. “Nós temos Procons apenas em São Gabriel da Cachoeira, Tefé e Manacapuru, mas, todos os municípios de forma direta ou indireta acabam enviando demandas ao Procon estadual”.