Políticos derrotados nas eleições municipais de 2020, fazem campanha pelo impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Dessa vez, uma carreata com direito à bandeiras do Amazonas e a exibição da frase “#foraWilsonLima” ganhou avenidas de Manaus neste domingo (21).
Entre as figuras políticas que participaram do protesto, estava o deputado estadual, líder da oposição na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Wilker Barreto (Podemos). Na avenida Mário Ypiranga, Zona Sul de Manaus, o parlamentar discursou e disse que fez questão de ir ao encontro dos manifestantes. “[…] precisam ser ouvidos”, declarou Barreto.
Briga pelo Poder Executivo
Em 2020, Barreto mostrou que quer sair do Poder Legislativo para assumir o Executivo. Ele foi candidato a vice-prefeito de Manaus, ao lado de Amazonino Mendes (Podemos).
Apesar do cacife da política do Amazonas passar 2019 dizendo que não seria candidato em 2020, isso não passou de promessa de político. Chegou o ano da eleição e o “Negão” fez campanha, mas perdeu nas urnas, por menos de 4% dos votos.
Além de Wilker Barreto, o ex-vereador Chico Preto (DC) também figurou no protesto de domingo. O ex-parlamentar foi derrotado nas eleições de 2020 e marcha junto com os que não querem que Wilson Lima conclua o mandato e a favor da abertura, sem restrições, do comércio.
Aliados à políticos
Nem todos os presentes na manifestação eram os políticos derrotados, mas pessoas ligadas a eles. Por exemplo, o jornalista Alex Braga, que tem um programa dedicado a criticar o governo de Lima, foi assessor do senador Eduardo Braga (MDB). Ano passado, o senador do MDB integrou o time de apoiadores de Amazonino.
Também esteve na manifestação, Sérgio Kruke, candidato ao cargo de vereador em 2020, que, desde as eleições de 2018 – mobiliza atos pró-Bolsonaro no Amazonas.
“O Governo do Amazonas respeita o direito à livre manifestação reforça que segue atuando de forma ininterrupta na execução de ações que garantam o acesso a direitos, como saúde, educação e renda, visando o bem estar da população do Estado”, informou a assessoria do governo.