Alianças, causas, imagens e brigas, o segundo turno pela cadeira de governador do Amazonas entrega todos esses cenários. De um lado, o que luta pela reeleição Wilson Lima (União Brasil), que escancara a aliança com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e, do outro, Eduardo Braga (MDB) busca se desfazer da confusão com a Amazonas Energia para convencer o eleitor indeciso.
Wilson
Concorrendo à reeleição, o atual governador dá destaque às obrar inauguradas nós últimos anos da gestão dele e promete manter o ritmo acelerado de obras em todo o estado.
Para mostrar ampliação de alianças políticas, o governador investe pesado em publicação e eventos ao lado de prefeitos, além de deputados eleitos no primeiro turno. Também é comum que a campanha de Wilson reforce a vantagem numérica do atual governador em relação a Eduardo Braga no resultado do primeiro turno.
Além disso, o governador deixa claro no segundo turno a aliança dele com presidente Jair Bolsonaro (PL).
Braga
E Eduardo Braga (MDB) faz um visível esforço para atrair o eleitorado de Amazonino Mendes (Cidadania), Ricardo Nicolau (Solidariedade) e Carol Braz (PDT) — esta última declarou apoio ao emedebista na última semana.
Um dos temas que tem se destacado na estratégia da campanha de Braga é o de mostrar posicionamento contrário aos medidores aéreos da concessionária Amazonas Energia. Temas relacionados à energia elétrica sempre são associados ao senador, uma vez que ele foi ministro de Minas e Energia no governo Dilma Rousseff (PT).
Para demonstrar força e apoio político, a campanha aposta em fotos e vídeos de atos públicos com apoiadores e militantes em diversos municípios do Amazonas.
Neutralidade
O trem da neutralidade lotou, fora a candidata do partido de Ciro Gomes, os demais declararam que não vão apoiar nenhum dos dois candidatos ao governo do Amazonas. Amazonino Mendes disse apenas que entre Bolsonaro e Lula, o voto dele é no petista para presidente do Brasil e o candidato agradeceu via Twitter.