O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), sancionou o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal de Manaus (CMM) que proíbe a concessionária Amazonas Energia de instalar novos aparelhos do Sistema de Medição Centralizada (SMC), os famosos medidores aéreos. A assinatura da sanção ocorreu na manhã desta sexta-feira (31), em cerimônia simbólica do Centro de Cooperação da Cidade (CCC).
Acompanhado do autor do projeto, vereador Caio André (PSC), e outros parlamentares manauaras, David ressaltou que a proposta “trata do aspecto visual da nossa cidade. Buscamos adequar de uma maneira mais moderna, mas evitando que essas ‘aberrações’ sejam feitas”, em referência ao excesso de fios utilizados pelos medidores aéreos.
Nas redes sociais, o vice-prefeito Marcos Rotta (PP) comemorou a sanção do projeto de lei afirmando que tanto ele quando David Almeida darão “prioridade à voz do povo e à vontade popular”.
“Fica proibida a instalação de sistemas de medição de energia elétrica, externos ou centralizados, fixados nos postes de energia elétrica, ressalvadas as caixas de passagem elétrica, transformadores e cabeamento”, escreveu.
David Almeida afirmou que a lei será publicada no Diário Oficial do Município ainda hoje.
Críticas a Carlos Almeida
Durante a coletiva após a cerimônia, o prefeito de Manaus interrompeu um repórter que levantou a questão do ex-vice-governador e defensor público Carlos Almeida (PSDB), que pediu a suspenção da cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) em 2023.
O ex-aliado de Wilson Lima (União) afirma que ocorreu um “espantoso aumento” do valor cobrado no tributo em relação ao ano passado.
Em resposta, David afirmou que Carlos Almeida “só falava em habitação. Foi vice-governador e não fez uma casa. É um incompetente querendo aparecer”. Após retrucar o repórter, o prefeito encerrou o encontro com a imprensa.
