O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), está com Poder em risco. Isso porque o “menino do morro” pode sucumbir ao primeiro escândalo da gestão: “fura-filas” da vacina. Essa história é alvo de investigação do Ministério Público do Amazonas, que pediu o afastamento dele do cargo.
Mas não é só o prefeito que está com o cargo na berlinda. Na verdade, o pedido do MPAM também inclui o afastamento da secretária, Shádia Fraxe, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Segundo o órgão fiscalizador apurou, David e Shádia são suspeitos de contratar irregularmente 10 médicos novatos para a prefeitura. Esses médicos, são os mesmos suspeitos burlarem na fila de prioridades da campanha de vacinação contra covid-19.
Pedido de multa
Se a Justiça aceitar os pedidos do Ministério Público, David Almeida e Shádia Fraxe são afastados. Mas, não só os dois, o assessor de Fraxe, Djalma Coelho também vai ter que ficar longe do cargo público.
Juntamente com os afastamentos, a solicitação do MPAM pode doer no bolso dos investigados. Primeiramente, o órgão pediu que a Justiça decrete “indisponibilidade de bens dos réus para pagamento da multa civil”. Essa multa tem diferentes valores para os diferentes alvos:
- Prefeito David Almeida, multa de R$ 180 mil;
- Secretária Shádia Fraxe, multa de R$ 135 mil;
- Assessor Djalma Coelho, multa de 124.117,10;
- Para os médicos suspeitos de furarem a fila, multa de R$ 80 mil.
Investigação do MPAM
Aqui no Manaus 360º você conferiu o que o Ministério Público do Amazonas revelou sobre o esquema dos “fura-filas” da vacina. Por conta do que foi levantado pelo MPAM, o órgão pediu a prisão do prefeito e da secretária de Saúde, dia 28 de janeiro.
Sobre o pedido de prisão, a Justiça Estadual encaminhou o caso para a Justiça Federal. Agora, cabe à esfera federal definir se o julgamento deve ocorrer lá ou retornar para o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
