A sessão desta segunda-feira (21), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), ficou suspensa por cerca de dois minutos por causa do alarme de incêndio da Casa, que soou ainda no início dos trabalhos, durante uma votação. Um dos vereadores chegou a sugerir que dois projetos fossem deliberados antes da evacuação do plenário. Segundo a Câmara, o sinal sonoro foi ativado acidentalmente.
Os vereadores haviam votado apenas uma das 22 matérias previstas para o dia quando foram surpreendidos pelo alarme de incêndio da casa. As duas pautas seguintes, que tramitavam em regime de urgência, eram sobre reajustes para servidores da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação.
Com o alarme tocando ao fundo, vereador Marcelo Serafim (PSB) chegou a pedir que o presidente da Casa, vereador David Reis (Avante) deliberasse as pautas antes que os vereadores tivessem que deixar o plenário por conta de um possível incêndio.
“Presidente, antes de evacuar, delibere rapidamente os dois projetos, porque tá tocando o alarme de incêndio”, disse, arrancando risadas dos colegas.
Surpreso, Reis alerta que não se trata de um exercício.
“Mas não é simulação. Não é simulação”, respondeu.
Ao passo que Marcelo Serafim seguiu brincando.
“Pegou fogo no parquinho”, concluiu.
Na transmissão, disponibilizada na internet, é possível ver alguns vereadores deixando o plenário lentamente, enquanto outros batem papo e se cumprimentam. A live chega a ser cortada, mas volta ao ar cerca de dois minutos depois, com os parlamentares ainda no plenário, e segunido com a votação.
Disparo acidental
Em nota, a Câmara informou que o alarme acabou sendo acionado por acidente.
“A presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM) informa que o alarme de incêndio da Casa legislativa disparou, na manhã desta segunda-feira (21/2), de forma acidental, sem relação com qualquer tipo de emergência nas dependências do parlamento. O sinal foi ouvido no plenário, durante a sessão ordinária e prontamente a mesa diretora foi informada de que não se tratava de nenhum sinistro. O mesmo foi repassado à segurança da Câmara, para que os presentes fossem tranquilizados e os trabalhos continuassem transcorrendo normalmente. Nenhum transtorno foi registrado entre servidores, colaboradores e/ou visitantes”, diz a nota.
Em novembro, um episódio semelhante aconteceu na Casa, que na ocasião chegou a ser evacuada. À
época, testemunhas afirmaram terem ouvido um barulho de explosão, mas a brigada de incêndio da CMM disse que se tratava de uma simulação de incêndio.