Durante a coletiva de imprensa do Partido Liberal (PL) em Manaus, o deputado federal Capitão Alberto Neto, presidente municipal da sigla, rebateu as acusações de que teria feito propaganda eleitoral antecipada devido a um banner colocado na Ponte Jornalista Phelippe Daou convocando os moradores da capital para um evento com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Questionado pela reportagem do jornal A Crítica, Alberto afirmou que a divulgação foi um ato espontâneo do movimento Direita Amazonas, que deverá responder a questionamentos judiciais, e que quem fez propaganda antecipada foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.
“A lei é muito clara. Na pré-candidatura, na pré-campanha, não se pode pedir voto de maneira expressa. Como fez, um exemplo muito claro do que não se pode fazer, o Lula com o Boulos em São Paulo, naquele evento meio ‘flopado’ lá do PT. Ele expressamente pediu voto para o pré-candidato Boulos. Isso não pode. A questão do banner lá na ponte foi um ato espontâneo do movimento chamado Direita Amazonas, que fez o banner, colocou o banner na ponte, fez a filmagem e retirou o banner ao mesmo tempo”, disse.
Procurada pela imprensa, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb) informou que não recebeu solicitação de autorização para a instalação do material na ponte Phelippe Daou.