Deputados estaduais aprovaram mudanças no texto do requerimento que instalou a CPI da Amazonas Energia, que foi suspensa pela Justiça por ser considerada “genérica”. O Poder Legislativo entrou com um recurso contestando o mandado de segurança concedido a favor da concessionária.
O documento foi assinado por três procuradores da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). De acordo com a Casa, o novo pedido, considerado mais abrangente, inclui na investigação fatos novos, como o descumprimento das leis estaduais que proíbem cortes de energia durante a pandemia.
Com a mudança, a expectativa da Assembleia é de que a liminar que suspendeu a CPI seja revogada, destravando a comissão de inquérito.
CPI da Energia
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia foi admitida pela Assembleia Legislativa, em plenário, no dia 1º de setembro, a partir do requerimento do deputado Sinésio Campos (PT) e com a assinatura de mais dez deputados.
Para compor a comissão, os blocos partidários indicaram cinco parlamentares. Sinésio assumiu a presidência enquanto o deputado Carlos Bessa (PV) ficou com a relatoria. A CPI conta ainda com os deputados Dermilson Chagas (sem partido), Fausto Júnior (MDB) e Cabo Maciel (PL).
O objetivo, segundo a Aleam, é investigar possíveis irregularidades na geração e distribuição do serviço pela empresa Amazonas Energia. A primeira reunião da comissão estava marcada para a última quinta-feira (9).