O ex-senador Alfredo Nascimento, presidente estadual do Partido Liberal (PL), rebateu as acusações do coronel Alfredo Menezes, que deixou o partido atacando Alfredo e o chamando de sabotador da direita no Amazonas. O militar deixou a legenda após o deputado federal Capitão Alberto Neto ser anunciado como pré-candidato à Prefeitura de Manaus e tanto Alfredo quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro vetarem a possibilidade de uma chapa puro-sangue entre os membros do PL.
Em coletiva de imprensa, Alfredo Nascimento declarou que a decisão de definir Alberto Neto como candidato foi de Bolsonaro.
“Eu não tenho poder para escolher ninguém. A decisão política dos candidatos da capitais é do presidente Bolsonaro. Sobre o Menezes ele disse pra mim, na presença do Alberto, ‘o Menezes tem que ser candidato a vereador’. Se sou eu que estou atrapalhando? Não estou atrapalhando ninguém. Quem define isso é o presidente Bolsonaro e quem estiver no partido dele é quem representa a direita”, afirmou.
O presidente do PL afirmou que não discutiria com Coronel Menezes e o acusou de falar “bobagens” para a imprensa e classificou as declarações como “sem pé nem cabeça”.
Nessa terça-feira (26), em suas redes sociais, o ex-liberal lembrou das relações de Alfredo Nascimento com o presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT). O então prefeito de Manaus deixou o cargo para tomar posse do Ministério dos Transportes, posto que ocupou entre os anos de 2004 e 2011, intercalando com licenças para se candidatar ao cargo de senador em 2006 com sucesso e governador do Amazonas em 2010, sem sucesso.