O estado do Amazonas teve somente um prefeito cassado desde as eleições de 2020. Embora vários chefes de Executivo tenham processos na Justiça Eleitoral, somente o então prefeito de Coari, Adail Filho, teve o mandato realmente cassado por pertencer ao mesmo grupo familiar do ex-prefeito Adail Pinheiro, seu pai.
O município realizou eleições suplementares e elegeu Keitton Pinheiro, primo de Adail Filho, mas que não fazia parte diretamente de seu grupo familiar. Outros prefeitos possuem processos correndo na Justiça:
- Augusto Ferraz (União), de Iranduba, por abuso de poder;
- Lúcio Flávio (PSD), de Manicoré, por captação ilícita de votos;
- Antônio dos Santos (PP) e o vice Cleucivan Reis (Avante), de Codajás, por abuso do poder econômico.
Segundo levantamento do jornal O Globo, outros 95 prefeitos eleitos em 202 perderam seus mandatos pela Lei da Ficha Limpa. A maior parte dos prefeitos cassados é do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 14 gestores cassados cada um.
O ranking dos demais partidos foi o seguinte:
- Partido Liberal (PL) – 11 prefeitos
- Partido Social Democrático (PSD) – 11 prefeitos
- Progressistas (PP) – 10 prefeitos
- Democratas (DEM), extinto – 8 prefeitos
- Republicanos – 5 prefeitos
- Partido Democrático Trabalhista (PDT) – 5 prefeitos
- Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), extinto – 3 prefeitos
- Partido Socialista Brasileiro (PSB) – 2 prefeitos
- Partido dos Trabalhadores (PT) – 2 prefeitos
- Avante – 2 prefeitos
- Partido Social Cristão (PSC), extinto – 2 prefeitos
Os partidos Solidariedade, Cidadania, Partido Republicano da Ordem Social (Pros) – extinto -, Partido Verde (PV), Rede Sustentabilidade (Rede), Podemos e Partido Social Liberal (PSL) – extinto – tiveram um prefeito cassado cada um.