O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (PSC), afirmou que irá solicitar a abertura de um inquérito policial para investigar o desaparecimento do livro de posse dos presidentes e das Mesas Diretoras do parlamento municipal. O livro é considerado um documento histórico e sumiu ao final da gestão do vereador David Reis (Avante).
Após tomar posse como presidente da CMM, o vereador Caio André determinou a realização de uma sindicância interna para averiguar o desaparecimento do livro de posses. Passando-se dois meses, o documento ainda não foi encontrado.
“Com a finalização da sindicância em relação ao sumiço do livro de posse, estamos encaminhando o resultado para as autoridades policiais, para que sejam tomadas as medidas. Cabe, agora, à autoridade que tem poder de polícia resolver essa questão, afinal nós não encontramos o livro e não foi possível apurar de quem é, efetivamente, a responsabilidade”, detalhou Caio André.
O procurador da CMM, Eloi Pinto de Andrade Júnior, afirmou que a sindicância não conseguiu apurar o paradeiro do livro nem encontrar um “suspeito ou autor de algum delito”. Assim, o caso será resolvido na via policial. Eloi ressaltou que a Procuradoria já providenciou a notícia-crime.
Para Caio André a investigação é fundamental, uma vez que o livro guarda parte da história da capital amazonense.
“Precisamos dar uma resposta à sociedade e as autoridades policiais iniciarão o inquérito e terminarão, com certeza, com o resultado esperado pela população e por nós vereadores. A Câmara dará total apoio, vamos abrir as portas da Casa, liberar servidores, se necessário for, o importante é chegar não só ao responsável, mas recuperar esse livro histórico da cidade de Manaus”, afirmou
Relembre o desaparecimento
O sumiço do documento histórico foi notado durante os preparativos da posse do novo presidente e da Mesa Diretora, realizada no dia 1º de janeiro. Para dar posse ao novo gestor da CMM, foi necessária a abertura de um novo livro.
Nomes da política amazonense que passaram pelo cargo de presidente da Câmara assinaram o livro que desapareceu, como Luiz Alberto Carijó, Isaac Tayah, Bosco Saraiva e Wilker Barreto.