O pedido de filiação feito pelo ex-vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, ao Partido dos Trabalhadores mostrou uma divisão interna na sigla. A articulação, encabeçada pelo presidente do diretório municipal petista na capital, Valdemir Santana, encontra resistência entre membros da diretoria do PT-AM.
A informação sobre o pedido de filiação de Almeida foi publicada, inicialmente, pelo jornal Folha de S. Paulo, na última segunda-feira (26), após encontro entre o defensor público e a presidenta nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Ao Manaus 360°, o ex-deputado federal José Ricardo (PT) explicou que, em caso de lideranças políticas que venham de outros partidos, o pedido de avaliação é sujeito a avaliação de demais filiados, que podem pedir a impugnação da filiação, e a decisão final fica nas mãos dos dirigentes partidários.
“É um procedimento estatutário, normal. No PT já entrou muita gente, também já saiu. A gente sempre estimula que haja um interesse mais ideológico em relação ao partido e à participação, mas a direção sempre faz uma avaliação política”, destacou.
