A 1º edição do Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas começa marcado com um tom de grande preocupação devido aos crescentes níveis de desmatamento da Amazônia. “Ou a gente decreta a Amazônia em uma condição de emergência e prega o desmatamento zero e queimada zero ou não vai ter salvação para a Amazônia”, alerta a pesquisadora Luciana Gatti do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) sedia, nesta quinta-feira (15), o evento que tem como tema: “O Desenvolvimento Sustentável na Amazônia e a Atuação dos órgãos de Controle no Combate ao Desmatamento Ilegal”.
Impunidade
Durante a palestra, Gatti mostrou gráficos do estudo que aponta a relação do desmatamento da floresta Amazônica na redução das chuvas e aumento da temperatura em todo o Brasil. O estudo da pesquisadora também revela porque o desmatamento continua na floresta Amazônica, “pela impunidade”.
Além da pesquisadora do Inpe, nas primeiras a plateia do congresso – formado principalmente por técnicos das Cortes de Contas da região Norte – ouviu o cientista Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa). Seguindo no assunto de Gatti, Fearnside apresentou imagens da floresta Amazônica em diferentes anos, o que permitiu comparar a ação do desmatamento na diminuição da floresta Amazônica.
Ao longo do dia, o Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas vai rebecer especialistas para falar dos desafios da floresta Amazônica se manter em pé, conforme a programação (clique aqui para conferir) que vista em tempo real via redes sociais ou canal do youtube do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas.