A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Amazonas Energia vai ter uma pausa nos trabalhos por conta do recesso da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Nesta quinta-feira (16), o presidente da comissão, deputado Sinésio Campos, fez uma apresentação de resultados alcançados até então.
Desde o dia 13 de outubro foram realizadas 18 sessões na CPI da Amazonas Energia, uma média de uma a cada 3,5 dias, com 50 denúncias recebidas e um projeto de lei aprovado. Trata-se do PL 596/2021, que obriga a Amazonas Energia notificar antecipadamente o consumidor para que possa realizar vistoria técnica ou inspeção em medidores de clientes.
Prorrogação da CPI da Amazonas Energia
Até o momento, foram 64 dias corridos desde o início da CPI e faltam 26 para o prazo final inicial, que será dia 10 de janeiro de 2022. No entanto, o presidente da comissão, Sinésio Campos, já garantiu que os trabalhos serão prorrogados. Inicialmente, por 60 dias, portanto, até 11 de março, podendo, posteriormente, caso haja necessidade, serem alongados por mais 30, até 10 de abril, totalizando 180 dias de CPI.
Trabalho concluído até agora
Nesta primeira fase de depoimentos, a investigação procurou ouvir consumidores e órgãos de defesa. Entidades como o Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem), Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) e Defensoria Pública do Estado (DPE) estiveram entre os ouvidos.
A comissão também realizou sessões itinerantes, fora da Aleam, e um dos planos para o retorno dos trabalhos, previsto para acontecer no dia 1º de fevereiro, quando a Assembleia volta de recesso, é realizar oitivas no interior do Amazonas, começando por Tabatinga