Enquanto os deputados estaduais do Amazonas não vão ao plenário, os vereadores de Manaus marcam presença. O problema é que a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus não domina os ritos parlamentares. Por isso, a sessão desta terça-feira (15) ficou com cara de “trapalhada”.
É bem verdade que o clima de “confusão” na Câmara se deve a definição dos blocos partidários, mas também à inexperiência de reeleitos. Sob a presidência do vereador Wallace Oliveira (PROS), os partidos se organizaram em três blocos, menos o Podemos que, por hora, está isolado.
Bagunça dos blocos
Logo depois de anunciar os blocos, a Mesa Diretora da Câmara tentou dar início ao Grande Expediente. Mas, essa fase da sessão precisa de inscrições prévias dos que vão discursar na tribuna. Entretanto, essa inscrição é feita pelos líderes dos blocos, até aquele momento, não escolhidos.
Enfim, os vereadores Luis Mitoso (PTC) e, o líder do prefeito, Marcelo Serafim (PSB) orientaram como o plenário devia proceder. Vencida essa etapa, foi possível, finalmente, dar início ao chamado “Grande Expediente”. Mas, ainda restaram dúvidas sobre a distribuição do tempo de tribuna.
Bloco dos ausentes
E o mais perdido dos vereadores parece ser o presidente da Câmara, David Reis (Avante). Isso por que ele apareceu no plenário hoje, segundo ele mesmo, mas se manteve calado durante toda sessão.
Diferentemente da maioria dos vereadores, os deputados não foram ao plenário. E amanhã os parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas também vão faltar, mas isso por conta de uma decisão da Mesa Diretora comanda pelo deputado Roberto Cidade (PV).
Em meio à pandemia, além da Câmara de vereadores, outros setores do poder público e privado suspenderam o feriado. Ainda assim, a liderança da Assembleia achou por bem fazer um ato para oficializar os dois dias de folga. Agora, os 24 deputados, cada um com a remuneração bruta, em media, de R$ 25mil, vão para o plenário apenas na quinta-feira (18).