Na contramão da maioria dos colegas parlamentares, o deputado estadual Dan Câmara (PSC) não apoiou a presença de agentes armados em escolas do Amazonas. As discussões relacionadas à segurança da instituições locais de ensino ocorre após um ataque à faca, na segunda-feira (10), em uma escola privada de Manaus.
Na última sessão da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado Rozenha (PMB) foi um dos que propôs a presença das forças de segurança nas escolas públicas. Nas escolas particulares, o parlamentar propôs a presença de vigilância particular “armada e treinada”.
Em entrevista à imprensa, Dan Câmara — que já foi secretário de Segurança Pública — pontuou que até mesmo as mãos “são armas naturais” e ressaltou que as armas de fogo devem ser o “último recurso”.
“Se eu tiver um profissional devidamente treinado, habilitado para usar as armas naturais, ele vai saber se defender e defender outras pessoas apenas com as armas naturais. Existem as armas auxiliares, os bastões. O bastão perseguidor, o VT 60. Se eu tiver um bastão e arma natural e tiver habilidade com ele, eu vou conseguir resolver meus problemas. A arma de fogo é a última alternativa, nós precisamos ter muito cuidado com isso”, afirmou.
Outros parlamentares estão buscando outra abordagem para o assunto, principalmente no âmbito da saúde mental. A deputada estadual Alessandra Campêlo (PSC) apresentou um requerimento indicando à secretária de educação, Kuka Chaves, a realização de um concurso público ou processo seletivo para contratação de psicólogos e assistentes sociais.