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Home Interno Colunistas Aldo Evangelista

Você já foi vítima de ‘Fake News’?

by Aldo Evangelista
20 de maio, 2021
in Aldo Evangelista, Colunistas, Giro
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Coluna Aldo Evangelista crime digital
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Em desespero, parte da população de Manaus-AM aglomerou-se e lotou supermercados e mercados atacadistas, no último dia 23. Essa gente foi comprar gêneros alimentícios e produtos de higiene, alguns aproveitaram para adquirir uma quantidade maior e estocar os produtos e dispor de tudo durante o “lockdown“.

E quem informou sobre o fechamento total do comércio foi um áudio que circulou nas mídias sociais. A voz masculina, sem nome, informou que na segunda-feira (25) se iniciaria um lockdown no Amazonas, por determinação do Governo do Estado. A medida seria para combater a segunda onda da pandemia do novo coronavírus.

Em nota, o Governo do Amazonas informou que o aviso era uma “Notícia Falsa” (fake news) e ressaltou que não haveria fechamento total dos supermercados e mercados atacadistas, apenas restrições de horário.

Logo, o caso da fake news que convenceu parte dos manauaras virou notícia nos meios de comunicação no Brasil. Isso porque chamou a atenção, o efeito da mentira na população relacionados à Covid-19.

É Fake News ou desinformação?

O termo fake news, se popularizou com sua tradução, notícia falsa, para determinar possíveis inverdades, boatos, fofocas que circulam e são compartilhadas com o uso massivo da internet, porém o termo correto utilizado no Direito Digital e no jornalismo para este tipo de ocorrência é “Desinformação”.

A notícia sempre deve ser verdadeira. O jornalismo busca, incansavelmente, comunicar a verdade e divulgá-la da melhor forma. Logo, o jornalismo e as notíciais não são falsas. Por isso, o correto é chamar de desinformação e não de fake news.

Mas, a desinformação também não é fofoca e nem boato. Esses sempre existiram na história da humanidade, mas a desinformação não! Ela é recente e amplificada pelo compartilhamento rápido através da internet.

A desinformação, ora atacada, ela é criada, pensada, premeditada, analisada como será disseminada. E, principalmente, a desinformação tem um target (alvo certo), que pode ser você leitor, pessoa física, pessoa jurídica, uma ideia, a ciência, são vários os alvos.

Há empresas e grupos de pessoas que, criminosamente, prestam esse serviço. Esses agentes atuam como se fossem algo parecido a uma empresa de marketing e publicidade, mas com o fim exclusivo de criar, repostar o conteúdo, pensar, determinar a melhor forma e canal para disseminar a desinformação. Além de analisar as métricas do resultado alcançado para mostrar aos clientes.

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Como identificar e combater a desinformação

A desinformação pode ser fabricada para distorcer algum fato ou notícia que já existe. E, geralmente, apresentam algumas características, que valem serem verificada:

– Se há erro na ortografia e formatação do texto;

– Se utilizam sites falsos, e/ou sem credibilidade;

– Atenção também para a data da publicação;

– Às vezes, o título e subtítulo são diferentes do texto;

– É possível que o texto se apresente carregado de anúncios de ser algo urgente e chega a solicitar para você compartilhar rapidamente.

Você pode receber a desinformação através de vários aplicativos: e-mails; mensageiros como whatsapp, telegram, etc; facebook; twiter; e outros. E para combater ou não ser vítima da desinformação você deve:

  • Antes de compartilhar ou curtir, não tenha pressa, analise se é verdade, pesquise em outros sites, se a informação é verdadeira. Na dúvida ou sem tempo para checar se é verdade, não compartilhe ou curta;
  • Verificar se o site é verdadeiro e a reputação dele, a data da informação, se há erro de português;
  • Leia todo o texto, e não só o título;
  • Sempre desconfie de textos alarmistas, urgentes. Seja crítico;
  • Verificar se não é humor, piada;
  • Checar no site do Ministério da Saúde https://antigo.saude.gov.br/fakenews/ ou no número (61) 99333-8597  e na Secretaria Estadual de Saúde do seu e estado, a exemplo do Amazonas http://coronavirus.amazonas.am.gov.br/;
  • Checar a informação nos sites de serviços de checagem, como por exemplo: do Fato ou fake https://g1.globo.com/fato-ou-fake/coronavirus/; da agência Lupa https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/ ;
  • Denuncie a desinformação sobre novo coronavírus à Polícia Civil do seu Estado, como no Amazonas https://www.delegaciainterativa.am.gov.br/#/home ; e para a Polícia Federal.

Consequências e responsabilidades das desinformações sobre o novo coronavírus

Não seria somente por conta da conectividade, internet, robôs, algoritmos, mas também devido ao ser humano possuir emoções, o que gera revolta, surpresa e indignação com uma desinformação e o impulso é de compartilhá-la, sem nenhum cuidado.

Há no ser humano um sistema de crenças pré-estabelecidas e, assim, dão mais atenção a informações que confirmam aquilo já acreditam, dentro das suas bolhas. Isso faz parte da natureza humana, a psicologia social denomina de “viés de confirmação”. E para tentar combater esse forte viés cognitivo, a melhor maneira  é conhecê-lo e sair da armadilha das crenças.

O estudo publicado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, confirma a ação humana: “concluiu que as desinformações se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras e alcançam muito mais gente”.

Logo, atualmente, a desinformação se prolifera mais pela ação humana em compartilhá-la, do que somente pelo uso de robôs e algoritmos. Soma-se o fato de a saúde ser um assunto que move e comove a população, e circula como facilidade, o interesse é enorme.

Por causa do novo coronavírus, a população está ansiosa em saber mais sobre cuidados, a cura, vacina, e restrições determinados por governos municipais ou estaduais.

Acrescenta-se ainda o fato de falta de liderança, e da população não saber em quem acreditar, a desconfiança é grande nos gestores públicos e autoridades (sejam: Municipais, estaduais ou da União e dos Três poderes – executivo, legislativo e judiciário), e a todo momento surgirem ataques contra a ciência.

Agora saiba, que criar, compartilhar, e curtir desinformação causa responsabilidade, seja criminal, cível e administrativa. Já há várias decisões nesse sentido no Brasil, de responsabilizar os criadores, e de forma solidária com os que apenas compartilham ou curtem a desinformação.

No Congresso Nacional, há um Projeto de Lei das “fake news”, mas de conteúdo é polêmico e que não resolve o problema da desinformação no Brasil. O sistema legislativo que já vigora no país, possui instrumentos necessários para combater a desinformação, em diversas áreas.

Saiba que até deepfake são criadas, mas esse é um assunto para próxima coluna.

Espero ter ajudado vocês! Cuidado com a desinformação, não seja vítima ou autor.

Até a próxima semana.



Tags: Aldo Evangelistaatacarcovid-19crime digitaldesinformaçãofake news
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Aldo Evangelista

Aldo Evangelista

Advogado em Direito Digital, Procurador Municipal de Carreira, Professor de direito digital do curso de Direito da UEA. Fundador da empresa Aldo Evangelista. Atual representante da AB2L no Amazonas e founder do capitulo Legal Hackers em Manaus-AM, e Presidente da Comissão de Direito Digital, Startups e Inovação da OAB-AM. Pós graduação em Direito Digital, Gestão Jurídica, Gestão Pública e Gestão de Empresa Palestrante e Músico.

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