Professores e demais trabalhadores da rede estadual de educação decidiram manter a greve da categoria mesmo com o desconto de faltas realizado pelo governo do Amazonas no contracheque de maio. Os profissionais se reuniu nesta segunda-feira (29) em um protesto em frente à sede do governo, na Compensa.
Além do desconto das faltas no salário, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) disse que a Secretaria de Educação (Seduc) está suspendendo contratos de profissionais aprovados em Processo Seletivo Simplificado (PSS).
“Não podemos permitir que uma categoria que é uma das mais importantes, pois sem trabalhador em educação não há nenhuma outra profissão, seja tratada pelo governo do estado desta forma, como se fosse uma categoria sem nenhum valor”, protestou.
A categoria reivindica reajuste de 25% no salário, além do vale-alimentação e auxílio-localidade, cumprimento das progressões horizontais e verticais e plano de saúde para aposentados. Eles também incluíram na pauta a retirada por parte da ação judicial contra a greve e a negociação das faltas dos dias paralisados, com posterior reposição das aulas.