Presidente Lula (PT) retira do quadro da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) militares ligados a ruralistas e que chegaram à Fundação sob o comando do delegado Marcelo Xavier, escalado para a presidência da Funai pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Depois de vir à tona o genocídio Yanomami, o atual presidente do Brasil exonerou: 22 coordenadores regionais; 15 coordenadores de setores; 3 assessores e o chefe de gabinete do órgão; o diretor do Museu do Índio; o corregedor da Funai.
As demissões começaram ainda na segunda-feira (23) quando Lula retorna da terra indígena Yanomami. Apenas Lucia Alberta Andrade de Oliveira, diretora de promoção ao desenvolvimento sustentável, foi nomeada dentro dos dois últimos dias.