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Home Interno Colunistas Aldo Evangelista

Meu WhatsApp foi ‘Clonado’! O que fazer?

by Aldo Evangelista
20 de maio, 2021
in Aldo Evangelista, Colunistas, Giro
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Ultimamente, tenho recebido o contato de vítimas desesperadas, do golpe do WhatsApp sequestrado. Elas me perguntam o que devem fazer, pois não estavam acessando o aplicativo e conhecidos delas entraram em contato informando que receberam mensagens de pedido de transferência em dinheiro, claro, do criminoso que se passa pela vítima.

Nesse ínterim, também recebi mensagens de criminosos pedindo transferências em dinheiro, se passando por conhecidos que fazem parte de alguns dos meus contatos do WhatsApp.

Cuidados e orientações

Essa triste realidade me motivou a informar a você, leitor da coluna semanal “Vida Digital”, o que fazer e como saber se seu WhatsApp foi “clonado”, em três perspectivas: cuidados para que isso não aconteça; orientações para quem sofreu o sequestro do WhatsApp, e para quem realizou transferência financeira acreditando estar falando com a pessoa verdadeira.

De acordo empresa especializado em segurança digital a PSafe, foram registrados no ano de  2020 mais de 3 milhões de brasileiros que tiveram o WhatsApp sequestrado.

Como saber e o que fazer

Dono do WhatsApp
Durante o sequestro do WhatsApp, a vítima fica sem acesso para utilizá-lo. E é nessa hora que você deve seguir esses passos para se livrar do golpe digital:

  • Ligar pelo número do seu telefone para os primeiros contatos da sua agenda e os que você mais utiliza e avisar que seu WhatsApp foi sequestrado;
  • Ligar para operadora do seu número de celular, comunicar do golpe e que a empresa tome as providências possíveis, dentre elas, bloquear o seu número de telefone;
  • Entrar em contato com a empresa WhatsApp, e enviar um e-mail, ao endereço de destino que é o support@whatsapp.com. Descrevendo a seguinte frase no assunto e no corpo do texto: “Perdido/Roubado: Desative minha conta”. E inclua o seu número de telefone no formato internacional: +55 (código do Brasil), o DDD de sua área e o número do celular, no e-mail. Se possível, encaminhe o boletim de ocorrência em anexo;
  • Faça um Boletim de Ocorrência – BO, na Delegacia mais próxima na sua cidade, ou de forma virtual, como é o caso da Polícia Civil no Estado do Amazonas, que permite registrar o BO no link: https://www.delegaciainterativa.am.gov.br/#/home . No BO além de contar o fato ocorrido, ou seja, o sequestro do WhatsApp, informe o número de telefone vinculado ao WhatsApp; se alguém entrou em contato com você, e por qual número; se você confirmou algum SMS, ou repassou código e/ou senha do WhatsApp; encaminhar print (captura de tela) do diálogo no celular; assim como informações de alguma vitima vinculada ao sequestro do seu WhatsApp;
  • Trocar de chip do seu telefone móvel, com a sua empresa de telefonia pois, cada chip é único, não há outro igual.

Amigo da vítima
Para quem foi vítima do criminoso, que sequestrou o WhatsApp de algum conhecido, amigo ou familiar seu, neste caso ocorre o crime de estelionato. As mensagens são sempre as mesmas, solicitando empréstimo e transferência de dinheiro urgente, para pagar algo devido a um problema no cartão de banco, ou por que está com necessidade financeira ou problemas de saúde e precisa de dinheiro. As transferências são com valores diversos, informados pelos criminosos, através do PIX ou para conta e agência, por ele repassada. Nesse caso deve a vítima:

  • Entrar em contato, imediatamente, com o seu banco, registrando o ocorrido e para que o banco tome providências, dentre elas, de resgatar o dinheiro transferido e bloquear a conta bancária do favorecido/criminoso. Caso o seu banco não tome providência, entre em contato com o Banco Central;
  • Realizar a captura de tela (printar) de todas as conversas com o estelionatário;
  • Registrar BO na Delegacia mais próxima ou em endereço eletrônico, como citado acima;

O ideal é você ligar o conversar com a pessoa antes de fazer qualquer transferência bancária ou pagamento, para confirmar se é verdade as mensagens que recebeu.

Como se proteger

  • Utilizar software original e atualizados nos seus dispositivos informáticos – celular, tablet, computador etc;
  • Utilizar antivírus nos seus dispositivos informáticos. Os mais conhecidos em que há versão gratuita, inclusive para celular são: Avast, AVG, Norton, Kaspersky;
  • Ativar a “verificação em duas etapas” no seu WhatsApp, para isso, do lado direito, aperte nos três pontinhos, depois em “configurações” e em seguida em “Conta” e então ative a verificação em duas etapas, criando uma senha de seis dígitos que será esporadicamente solicitada ou quando alguém tentar sequestrar o seu WhatsApp;
  • Não confirmar nenhum link ou código encaminhado por SMS;
  • Não deixar o seu WhatsApp Web logado, sem você estar utilizando.

Enfim, tenha cuidado com a engenharia social e dados e os metadados que você produz com o uso do WhatsApp. Pois, o uso do WhatsApp no Brasil é intenso, o que proporciona vários golpes digitais.

Clonado não, sequestrado

Apenas a título de esclarecimento, a nomenclatura correta para este tipo de golpe digital é “WhatsApp sequestrado”, utilizamos o termo “WhatsApp clonado” pois é o mais buscado na rede, porém é uma denominação errônea já que o aplicativo não será multiplicado como o termo clonagem se refere, somente o golpista terá acesso ao seu aplicativo de WhatsApp portanto este está sequestrado, e tomando as medidas acima você conseguirá recuperá-lo.

O WhatsApp funciona interligado ao número do seu telefone móvel, então, quando ocorre o sequestro do WhatsApp a vítima fica sem acesso ao mensageiro.

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Como ocorre o sequestro do WhatsApp

Os criminosos utilizam algumas estratégias de engenharia social, para conseguir utilizar e sequestrar o seu WhatsApp:

  •  os criminosos analisam contas das mídias socias de empresas  exemplo: Instagram, Facebook, LinkedIn, e verificam as curtidas e comentários da possível vítima, ou seja, a sua pegada digital. Desta forma identificam que a vítima possui interesse em algum produto ou serviço de determinada empresa. Logo, descobrem o número do telefone da vítima, ligam para a vítima se passando por alguma empresa que a vítima visitou as redes sociais, e lhe informam que você ganhou um prêmio, um cupom, etc; ou que é um atendimento personalizado da empresa para resolver algum problema que você tenha com ela. Mas para se beneficiar do que “ganhou”, precisa confirmar a mensagem encaminhada no SMS;
  •  outra forma, criminoso entra em contato, utilizando necessidades atuais, ou seja, informando que você foi escolhido para receber o benefício emergencial do governo federal; ou que você foi selecionado para receber a vacina contra a covid-19. Mas, para recebê-los você precisa confirmar a mensagem encaminhada por SMS, ou informar código e senha do WhatsApp. Ocorre a prática de phishing;
  •  outra maneira, é por meio do SIM swap – que é o repasse do número de telefone da vítima para um novo chip que se encontra com o criminoso. Ocorre, através do auxílio de funcionários das empresas de telefonia, ou através da engenharia social;
  • E há ainda, por meio de pedir o QRcode do seu WhatsApp web.

Enfim, o criminoso busca de alguma forma que você o autorize utilizar o seu WhatsApp, seja pela confirmação do SMS enviado por ele, ou seja, por que você passou a ele código e/senha do WhatsApp. E quando ocorrem, alguma dessas autorizações, o criminoso passa a utilizar o seu WhatsApp, se passando por você.

O WhatsApp: da origem à atualidade

O WhatsApp é o mensageiro gratuito mais popular no Brasil, ao ponto do brasileiro ser íntimo e chamá-lo de “Zap Zap”. Hoje são cerca de 110 milhões de usuário no Brasil, ou seja cerca de 56% da população o utiliza para diversas finalidades.

De acordo com o canal tecmundo.com.br/ , em 2020, o WhatsApp possuía mais de 2 bilhão de usuários e está presente em mais de 180 países, e todos os dias são enviadas 55 bilhões de mensagens, 4,5 bilhões de fotos e 1 bilhão de vídeos através do app, e suporta até 60 idiomas.

A empresa WhatsApp foi registrada em 04 de fevereiro de 2009, na California nos Estados Unidos, por Brian Acton e Jan Koum, os dois eram há época ex-funcionários do buscador Yahoo. O nome do aplicativo vem da expressão “What’s Up?”, em inglês, que traduzida como “E aí?” ou “Como vai?”.

Posteriormente o WhatsApp, foi vendido a empresa Facebook, em fevereiro de 2014 por US$ 19 bilhões.

Em 2016 o WhatsApp adotou a criptografia de ponta a ponta, melhorando assim a segurança entre seus usuários. Em dezembro de 2015 o WhatsApp foi bloqueado pela primeira vez no Brasil, por Decisão judicial em São Paulo, e ficou quase 48h fora do ar; o mesmo aconteceu em maio e julho de 2016 por períodos menores. O motivo dos três bloqueios foi parecido: investigação judicial que requer acesso as informações trocadas dos investigados e o WhatsApp se defende informando que não guarda as mensagens trocadas entre seus usuário, e que o seu servidor não está no Brasil.

Espero terá ajudado vocês! Deixe sua dúvida, sugestões, sua história com golpe digital nos comentários.

Até a próxima semana.



Tags: cai no golpe do whatsappcomo sequestro whatsappgolpe whatsappo que fazer whatsapp clonadoproteção whatsappsequestro whatsappwhatsapp clonado
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Advogado em Direito Digital, Procurador Municipal de Carreira, Professor de direito digital do curso de Direito da UEA. Fundador da empresa Aldo Evangelista. Atual representante da AB2L no Amazonas e founder do capitulo Legal Hackers em Manaus-AM, e Presidente da Comissão de Direito Digital, Startups e Inovação da OAB-AM. Pós graduação em Direito Digital, Gestão Jurídica, Gestão Pública e Gestão de Empresa Palestrante e Músico.

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