O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) decidiu arquivar a investigação de superfaturamento na construção de uma parada de ônibus que custou à prefeitura de Manaus cerca de R$ 207 mil, no complexo da Ponta Negra, área nobre da capital amazonense.
Na decisão, o promotor Edgard Maia de Albuquerque Rocha, titular da 70ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público (Prodeppp), entendeu que os materiais utilizados na construção da parada de ônibus foram adquiridos por preços praticados no mercado.
Inaugurada em dezembro de 2019 pelo então prefeito Arthur Neto (sem partido), a obra chamou atenção pelo custo total aos cofres públicos. A parada foi construída com aço escovado e porcelanato e possuía sistema de som ambiente e acesso gratuito à rede wi-fi.
“Uma pessoa precisa ser muito maldosa para comparar isso aqui com uma parada de ônibus. É desrespeitoso. […] Não é uma parada comum, uma parada trivial, que fica ali em cada esquina, é uma parada diferente”, disse, à época, o prefeito.