O ex-deputado estadual Platiny Soares (Avante) e seu ex-chefe de gabinete, o policial militar Ruan Alves de Araújo, são alvo de um pedido de condenação por improbidade administrativa. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) acusa os dois da prática de nepotismo.
Segundo o promotor de Justiça Edinaldo Aquino Medeiros, o ex-parlamentar empregou o pai, a mãe e os irmãos do chefe de gabinete, loteando-os como assistentes parlamentares. O promotor destacou que todos foram exonerados após o MPAM abrir investigação.
Junto de Platiny Soares e Ruan Alves de Araújo, são nomeados no processo todos os servidores comissionados:
- Joaquim Alves de Araújo;
- Rosângela Freire;
- Ruany Alves de Araújo;
- Roberta Alves de Araújo;
- e Renato Alves de Araújo.
O caso foi noticiado pela imprensa amazonense em 2017. O jornal A Crítica, especificamente, destacou que três dos funcionários residiam no Rio de Janeiro. O MPAM pontuou que as contratações ferem o princípio da impessoalidade, moralidade e dever de honestidade.
Primeiro a noticiar o pedido da promotoria, o portal Amazonas Atual procurou o ex-deputado, o qual afirmou que não foi notificado da ação e que se manifestará no processo, negando a configuração de nepotismo.
O caso está nas mãos do juiz Ronnie Frank Torres Stone, da 1ª Vara da Fazenda Pública.