Aliados de primeira linha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestaram defesa dele após a operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, atingir em cheio auxiliares do governo passado. O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, o ex-assessor Filipe Martins e o ex-ajudante de ordens foram presos.
A operação tem como fim apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.
Policiais federais cumpriram as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. O alvo da operação no Amazonas não foi revelado a princípio, mas o jornal A Crítica apurou que se tratava do ex-subcomandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), tenente-coronel Cleverson.
Nas redes sociais, o pré-candidato Capitão Alberto Neto afirmou que a operação não possui sustentação jurídica e que o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) “quer a todo custo fazer do Brasil uma ditadura”. O coronel Alfredo Menezes, ex-superintendente da Suframa sob Bolsonaro, afirmou que “querem responsabilizar Bolsonaro por uma pretensa tentativa de golpe de Estado, atacando sua honra, assim como a de seus aliados”.
A deputada estadual Débora Menezes (PL) escreveu que “quanto mais perseguem, mais ele cresce”, enquanto seu colega Delegado Péricles (PL) disse que “podem inventar o que quiser, o povo está com o presidente Bolsonaro”.