O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta terça-feira (8), a formação de um novo partido, o União Brasil, resultante da fusão entre o DEM e o PSL. A aprovação, que já era esperada, foi unânime.
O novo partido já foi anunciado, em outubro de 2021, como a sigla que deve abrigar o ex-governador Amazonino Mendes nas eleições deste ano. Além dele, o vereador Amom Mandel também anunciou que deve migrar para o União Brasil.
Além de Amazonino e Amom, o União Brasil já conta com o secretário de educação da capital, Pauderney Avelino, o deputado federal Delegado Pablo e do deputado estadual Delegado Péricles. Na Câmara Municipal, o partido também conta com os vereadores Diego Afonso e Everton Assis.
Novo partido
Com a fusão, o União Brasil torna-se, de imediato, a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 81 cadeiras, e o PT, a segunda maior, com 53 parlamentares. Dessa maneira, o novo partido passa a ter direito, em tese, à maior fatia do Fundo Partidário, algo em torno de R$ 160 milhões.
Pode ocorrer, contudo, significativa migração de parlamentares descontentes com a fusão. Para isso, os deputados devem aproveitar a chamada janela partidária, que permite, em um intervalo de tempo predeterminado antes das eleições para a Câmara, a mudança de sigla sem perda de mandato. Neste ano, a janela ficará aberta entre 3 de março e 1º de abril.
Em seu estatuto, o União Brasil se declara “social liberalista” e defende o papel do Estado como “regulador” da economia, focado em garantir à população serviços essenciais “como saúde, educação, segurança, liberdade, habitação e saneamento”.