A menos de um ano das eleições gerais de 2022, a disputa pela vaga do senador Omar Aziz (PSD) no Senado Federal segue aquecida nos bastidores da política local.
Uma pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (27) pela Perspectiva Mercado e Opinião, mostrou que os nomes de Aziz, candidato à reeleição, Arthur Neto (PSDB) e Alfredo Menezes (Patriota) se consolidam como os favoritos na disputa ao Senado.
Principais candidaturas
Desta vez, a disputa é pela vaga de Omar Aziz, que ganhou projeção nacional na presidência da CPI da Pandemia e se destaca atualmente como um nome de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao podcast do Manaus 360°, o senador disse que busca apoio para consolidar a campanha majoritária ao Senado. “Eu tô conversando com as lideranças políticas do interior, dos bairros”, relatou Aziz.
Outro nome que se destaca na pré-campanha é o de Arthur Neto, que está sem mandato desde que deixou o comando da prefeitura de Manaus, em janeiro de 2021. O tucano, que aproveitou as prévias do PSDB para voltar às manchetes jornalísticas, tem aumentado o tom de crítica a Aziz nas redes sociais.
Tentando atrair o eleitorado bolsonarista, o coronel Alfredo Menezes, que está de mudança para o PL, tenta ‘colar’ na imagem do presidente Jair Bolsonaro para manter viva a campanha pelo Senado.
Omar na liderança
No levantamento da Perspectiva, o senador Omar Aziz aparece na liderança, com 20,2% das intenções de voto dos amazonenses. Em segundo lugar, o ex-prefeito e ex-senador Arthur Neto, com 17,8% das intenções de voto, e o ex-superintendente da Suframa Alfredo Menezes, com 15%.
Entre as possíveis candidaturas também estão Chico Preto (Avante), com 8,9% das intenções de voto; Luiz Castro (Rede Sustentabilidade), que ficou em terceiro lugar na disputa pelo Senado em 2018, com 6,1%; e Henrique Oliveira (Pros), com 4,2%.
Ainda segundo a Perspectiva, 20,5% dos entrevistados não votaria em nenhum dos nomes cogitados enquanto 6,1% relatou ainda não saber em quem votar no pleito majoritário.
A pesquisa tem margem de erro de 2%, para mais ou para menos, com um grau de confiabilidade de 95%. Isso significa que se fossem feitas 100 entrevistas com a mesma metodologia, 95 estariam dentro da margem de erro prevista. O instituto ouviu 3.600 eleitores na capital e nos 20 maiores colégios eleitorais do estado entre os dias 14 e 22 de dezembro de 2021.