Alvo de pedido de prisão do Ministério Público do Amazonas (MPAM), depois do escândalo dos fura-filas da vacina contra covid-19, prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), declarou, por meio de Nota Oficial que “[…] não há o menor indício de desvio de recursos públicos, ato lesivo ao erário ou repercussão criminal”.
David Almeida também se declarou “profundamente indignado com a atuação ilegal e arbitrária de membros do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco)”. E, em seguida, informou que vai processar o órgão fiscalizador.
A nota foi divulgada como ‘do prefeito’ e não da Prefeitura de Manaus. A personalização da resposta não deu espaço para explicações diretas sobre as acusações feitas pelo MPAM tanto ao chefe do Poder Executivo quanto à secretários municipais e servidores envolvidos na denúncia.
Acusações
Entre as acusações, o MPAM disse que o ato de beneficiar com a vacina quem não pertenciam ao grupo de risco configura em crime de peculato (desvio). Confira outras denúncias:
- Favorecimento de “fura-filas” no recebimento da vacina contra covid-19;
- Contratação de dez médicos para o cargo de gerentes de projetos com remuneração superior à média da categoria;
- Omissão da elaboração e publicação do Plano Municipal de Vacinação, propositalmente, para atrapalhar a fiscalização.