O clima pesou nesta terça-feira (9) entre os vereadores na Câmara Municipal de Manaus (CMM) para decidir a ordem de fala dos blocos partidários no Grande Expediente.
A discussão iniciou no momento em que o vice-presidente da Casa, vereador Wallace Oliveira (Pros), anunciou a ordem em que os blocos poderiam fazer uso da tribuna.
Oliveira explicou que o Grande Expediente iniciaria pelo bloco 4 (Podemos), seguido pelos blocos 1 (Avante, PSB, Pros, PSDB, PL, PSL, DEM, PT, Solidariedade e PCdoB), 2 (Republicanos, Patriota, PP, PRTB, DC e Cidadania) e 3 (PSC, PTB, PV, PMN e PTC).
Na última sessão da CMM, no dia 26 de outubro, a ordem de fala dos blocos partidários no Grande Expediente foi 1, 2, 3 e 4.
Ordem dos blocos
Diante disso, o vereador Luiz Mitoso (PTB), que também é líder do bloco 3, questionou a ordenação definida pela mesa diretora, alegando que o Grande Expediente deveria começar pelo bloco 2 – e não pelo bloco 4. “Eu não entendo porquê se faz essa inversão”, questionou.
Em resposta, Wallace Oliveira explicou que a sequência foi acordada em uma reunião de líderes, ainda na legislatura passada. O vereador Marcelo Serafim (PSB) contrapôs Oliveira e disse que o acordo entre as lideranças foi outro.
“Só começaria por um número quebrado se nós não conseguíssemos completar os quatro blocos”, acrescentou Serafim, que é também o líder do prefeito David Almeida (Avante) na CMM.
Outro vereador que questionou a fala de Wallace Oliveira foi William Alemão (Cidadania). “Não tenho conhecimento de nenhuma reunião de líderes que foi feita nesta legislatura. Inclusive foi convocada, mas a reunião não aconteceu”, pontuou.
Só restou ao vice-presidente da Casa ceder. “O que nós precisamos fazer é nos reunirmos e definirmos esse parâmetro. Se nós deliberarmos e fizermos uma pré-aprovação agora, valerá para a próxima terça”, retrucou Oliveira.