Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas movimentam os bastidores para chegar à presidência do órgão. É que no período entre o final de novembro e começo de dezembro haverá uma nova eleição. Ao M360, o presidente do TCE-AM, conselheiro Érico Desterro, declara que vota no conselheiro Ari Moutinho Júnior para ser o sucessor dele.
Foi-se o tempo que o vice-presidente herdava a presidência do TCE-AM automaticamente. Quando Desterro assumiu o cargo, esse acordo de cavalheiros caiu por terra e hoje a vice-presidente, conselheira Yara Lins, vai precisar correr se quiser alcançar a vaga pela segunda vez.
Além do atual presidente, o conselheiro Ari Moutinho Júnior conta com o apoio dos outros membros do pleno, pelo menos em público. Entretanto, é sabido que “por fora” há mais outros três nessa briga. Os corredores do Tribunal dão conta que estão interessados no cargo de presidente os conselheiros Mario de Mello, Yara Lins e Josué Neto.
Impasse
Ao M360, o conselheiro Josué Neto nega desejar a vaga. “Não quero ser candidato a presidente, porém, se for da vontade dos conselheiros a minha candidatura, estou apto para contribuir com um Tribunal mais humanizado de dentro para fora e mais participativo”, afirma.
Ainda sobre a possível candidatura de Josué Neto, há um impasse. De acordo com o Regimento Interno do TCE-AM, só pode se candidatar ao cargo de presidente depois que completar quatro anos de mandato. Entretanto, há quem defenda que essa norma é inconstitucional, para outros, tanto o conselheiro Josué Neto – que tomou posse em 2021 – quanto o conselheiro Fabian Barbosa – que tomou posse em 2022 – só podem concorrer se a regra do Regimento mudar.