Passada a eleição de 2022 e já de olho no pleito de 2024, os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) estão movimentando o jogo político em um troca-troca partidário. Na Casa, seis dos 41 parlamentares mudaram de partido após as eleições, além de mudanças em lideranças partidárias que influenciam no dia a dia do Legislativo municipal.
As mais recentes delas aconteceram esta semana. Na segunda-feira (24), o vereador Peixoto, que fazia parte do Pros, se filiou ao Agir. Na quarta-feira (26), a vereadora Thaysa Lippy assumiu a presidência do diretório municipal do PP. Já na quinta-feira (27), Elan Alencar, também ex-Pros, oficializou a migração para o Democracia Cristã (DC).
No mês passado, a vereadora também recuperou o posto de líder da sigla na CMM. A parlamentar havia perdido a liderança para Jander Lobato (PP), filiado à legenda pelo vice-prefeito Marcos Rotta, então presidente do diretório amazonense.
Os tres vereadores do Pros deixaram o partido após a incorporação pelo Solidariedade. Além de Peixoto e Elan Alencar, o partido contava ainda com a cadeira de Wallace Oliveira, que continua no Solidariedade, mas já anunciou a intenção de trocar de sigla.
Rodrigo Guedes trocou o Republicanos pelo Podemos, enquanto Marcelo Serafim deixou o Avante, do prefeito David Almeida, e retornou para o PSB, encabeçado no Amazonas pelo seu pai, o ex-prefeito Serafim Corrêa.
Outro vereador que está sem partido é Gilmar Nascimento, que deixou o União Brasil por votar em desacordo com as posições partidárias. Agora, o partido pede a comando das comissões presididas pelo vereador na CMM, entre elas a de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), a mais importante da Casa.