O deputado federal Marcelo Ramos agora pode dormir tranquilo e se considerar um sem partido. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a desfiliação dele do Partido Liberal. O parlamentar decidiu deixar a sigla após a filiação do presidente Jair Bolsonaro, com quem ele tem diferenças ideológicas.
Esta semana, Ramos chegou a entrar com uma ação no TSE pedindo o reconhecimento de sua desfiliação, temendo que algum ex-correligionário ou até mesmo o Ministério Público questionassem a mesmo.
Marcelo Ramos evitou citar nomes, mas no documento entregue à suprema corte eleitoral, o jurídico do deputado destacou falas de Alfredo Nascimento à imprensa nas quais ele teria usado um tom agressivo para se referir ao agora ex-colega de partido.
Desfiliação
A saída foi negociada ao longo de novembro, enquanto Bolsonaro acertava sua chegada ao partido. Por conta de seu posicionamento, no qual constantemente avisava que pularia da canoa assim que o presidente botasse o pé nela, o parlamentar chegou a se tornar um alvo para alguns de seus próprios correligionários, incluindo lideranças regionais do PL, como por exemplo o ex-Ministro de Transportes no governo Lula e atualmente bolsonarista Alfredo Nascimento, presidente da sigla no Amazonas.
