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Vale bloquear amigos e família por política? Especialistas dizem que não, mas depende

Psicóloga e psicanalista recomendam respeito, diálogo e racionalidade na hora de defender pontos de vista

by Marcos Dantas
3 de setembro, 2022
in Destaques
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Futebol, religião e política. Aí três asssuntos que não se discutem. Aposto que você cresceu ouvindo isso. E aposto também que você cresceu discutindo sobre esses assuntos. É simplesmente impossível não falar sobre política, mas também está cada vez mais difícil. Se a discussão é num grupo de Whatsapp, geralmente ela termina com alguém saindo dele. Se é nas redes sociais, tem gente que até se bloqueia. Só que na vida real não dá para apertar um botão e evitar de encontrar pessoalmente com algumas pessoas. O Manaus 360º ouviu especialistas para tentar descobrir se vale a pena invalidar uma pessoa na sua vida por causa de política.

Numa época em que alguns tratam a política como religião e fazem das discussões um Fla-Flu fica difícil administrar a vida social e a saúde mental sabendo que as pessoas com as quais a gente discute e até corta laços no mundo virtual provavelmente estarão diante de nós em algum momento. E o que fazer? Para especialistas, o respeito é fundamental para preservar relações minimamente cordiais.

Na teoria

Para a psicóloga Alessandra Duarte, o ato de bloquear uma pessoa nas redes sociais por conta de divergências políticas pode ser utilizando apenas para contenção de danos, ajudando a evitar que se tome atitudes por impulso.

“Estamos falando de um ciclo de pessoas que são próximas, com pensamentos diferentes. Pessoas que sabem do posicionamento uma da outra mas que ficam se instigando, aumentando o risco de você, por exemplo, receber algo que não goste e haja sem pensar. Então caso isso aconteça, para que não chegue a um extremo, é válido bloquear essa pessoa das suas redes sociais pra que você não adoeça”, disse.

A psicanalista Patrícia Alecrim concorda e vê o bloqueio nas redes como uma forma de blindagem em caso de um sentimento de ofensa, mas faz um alerta para que a função não se torne uma desculpa para deixar de ouvir opiniões consideradas desgradáveis, mas que não necessariamente ofendem de forma direcionada.

“Usualmente você pode estar se sentindo ofendido e o indicado, através da psicanálise, da terapia, para que não haja prejuízos na saúde emocional e mental, é que realmente o paciente bloqueie essa outra pessoa. Uma vez que você se sente ultrajado, é válido se blindar e fazer uma filtragem.  Só que isso é diferente de retirar alguém da sua rede porque você não aguenta ver uma oposição. Aí já é você partindo pra uma falta de resistência e de tolerância.

Na prática

No início de julho, o policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros o guarda municipal e militante petista Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR). Segundo a Polícia Civil, Guaranho passou de carro em frente ao salão de festas onde acontecia a festa dizendo “Aqui é Bolsonaro” e “Lula ladrão”, além de proferir xingamentos.

Após uma discussão, de acordo com testemunhas, ele se retirou do local e disse que retornaria. Neste momento, Arruda teria ido ao próprio carro para pegar uma arma. Guaranho voltou armado, invadiu o salão de festas e atirou em Arruda. O petista, mesmo ferido também baleou o bolsonarista. Marcelo acabou não resistindo, enquanto Jorge foi hospitalizado e está fora de perigo.

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No dia a dia

As salas de aula são um ambiente onde muitas discussões florescem, uma vez que todos estão em busca de algum conhecimento. E quando a política entra na pauta, o mais comum é que a discussão pegue fogo. Foi o que a aconteceu na sala do estudante Gabriel Lopes, de 19 anos, numa aula de Ciência Política.

Na época em que ainda não havia vacina para a Covid-19, uma discussão sobre medidas de isolamento como método de prevenção acabou ficando mais quente, só que o caminho escolhido para resolver a contenda foi diferente do que se vê nas redes sociais.
“Houve uma discussão com um colega sobre o direito fundamental de ir e vir e a necessidade do isolamento, que naquele momento era essencial. E mesmo pensando muito muito diferente, depois da discussão a nossa relação acabou ficando muito mais próxima. Porque a partir do momento que a gente se abre pro diálogo e conversa sobre as nossas divergências, a gente consegue conviver de maneira respeitosa mesmo eu achando inaceitável o posicionamento dele. Mas se eu seguir numa corrente de ódio, talvez eu nunca consiga fazê-lo mudar de opinião. A sociedade precisa do diálogo para chegar a algum lugar. Ignorar e fingir que não existe é ruim pro ambiente e pras pessoas”, pondera.

O melhor caminho é o diálogo

As especialistas apontam que o exemplo de Gabriel não é o mais comum, porém é o melhor caminho.
“Conversar com pessoas de opiniões opostas é uma ótima maneira de treinar para manter a calma, o raciocínio rápido, a fala com segurança. Conversar de uma maneira civilizada, é uma maneira que persuadí-lo. Se eu perco isso e bloqueio, também tenho que parar e pensar: ‘Opa, será que eu estou certo mesmo? Eu estou dando oportunidade pra essa pessoa? Não estou sendo extremista também?’. É preciso deixar aquele amigo, aquele familiar falar sobre a posição que ele defende”, diz Alessandra Duarte.
Patrícia Alecrim explica que a invalidação de pessoas por conta de discordância política não é um fenômeno recente, medindo pela experiência que ela tem com os pacientes no consultório. Para ela, as brigas por causa de posicões partidárias apenas têm mais evidência com a popularização da internet.

“Assuntos polêmicos sempre foram motivos de discórdia entre amigos e família. No consultório eu atendo muito, mais muito mesmo. Sempre atendi e continuo atendendo, e não acho que aumentou não, continua no mesmo nível. No meu ver isso sempre existiu, só que hoje existe as redes sociais e talvez você pense que aumentou porque aparece mais. É mais divulgado, é mais acirrado, é mais mostrado como tudo na vida antes tinha coisas que existiam mas não apareciam, porque não existia rede social”, argumenta.



Tags: bloquearbriga política
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