Na sessão que marcou o retorno das atividades legislativas na Câmara Municipal de Manaus (CMM), os vereadores da capital ignoraram o novo decreto do IPI assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que prejudica a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Quando a sessão iniciou, por volta das 9h15, o painel eletrônico da CMM marcava 17 vereadores presentes no plenário. No ponto alto da sessão, 39 vereadores haviam marcado presença no sistema da Câmara.
Durante o pequeno expediente, quando os vereadores podem fazer discursos, os parlamentares aproveitaram para fazer um balanço das atividades durante o recesso parlamentar e ressaltar que não ficaram parados durante as duas semanas sem sessão na CMM.
O decreto de Bolsonaro, que, segundo especialistas, burla a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar os produtos fabricados na ZFM da lista de afetados pela redução na alíquota do IPI, não entrou na pauta.
Antes de dar início à ordem do dia, que é o momento onda a votação de projetos de fato ocorre, a sessão foi interrompida pela presença do secretário Renato Frota Júnior, titular da secretaria de Infraestrutura da prefeitura de Manaus.