A Câmara Municipal de Manaus (CMM) vai demorar mais um pouco para decidir o futuro do vereador Gilmar Nascimento (sem partido) na presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). A decisão foi anunciada pelo presidente da Casa, Caio André (PSC), na sessão desta quarta-feira (24).
O comando da CCJR, considerada a comissão mais importante da Câmara, está em xeque após a saída de Nascimento do União Brasil, quando o partido protocolou um requerimento pedindo que a presidência da comissão seja devolvida à sigla.
O presidente do União Brasil em Manaus, vereador Diego Afonso, explicou que as vagas em comissões são indicações partidárias e, por isso, o partido tem direito aos cargos que eram ocupados por Gilmar Nascimento.
A procuradoria da Câmara, no entanto, entendeu que o pedido deveria ser analisado pelo plenário da Casa Legislativa. Aliados do prefeito David Almeida (Avante) pediram vistas conjuntas, em uma tentativa de protelar a votação, e pressionam para que Gilmar possa apresentar sua defesa em relação ao cargo.
Gilmar Nascimento foi desfiliado do União Brasil por votar contra a orientação do partido na CMM. Nascimento apoiou, por exemplo, a candidatura de Elan Alencar (Pros), apoiada pelo prefeito, para a presidência da Casa Legislativa.
Além da CCJR, o vereador ocupa a vice-presidência da Comissão de Ética e é membro titular das comissões de Direitos Humanos, Povos Indígenas e Minorias; Defesa do Consumidor; e Meio Ambiente, Remnsos Naturais e Sustentabilidade.
